O APÓSTOLO Paulo ao empreender a sua segunda viagem missionária, chegou até a grande e opulenta cidade de Corinto, capital da Acaia, cidade do luxo, da licenciosidade e do culto à deusa Vênus, o qual era acompanhado de ritos vergonhosos. Mas, foi ali também que Paulo passou dezoito meses evangelizando e teve a felicidade de fundar uma importante igreja. Depois disto viajou com destino a cidade de Éfeso. De onde escreveu pela a primeira vez à igreja de Corinto. Carta esta que ele faz alusão em I Co 5.9, mas, desconhecemos o assunto que tratava esta referida carta, pelo o motivo da mesma ter desaparecido. Logo depois, estando ainda em Éfeso, recebeu a informação através da irmã Cloe, da degradante situação espiritual e moral que se encontrava a Igreja em Corinto. Conforme o seu próprio comentário, que diz: Pois a vosso respeito, meus irmãos, fui informado, pelos da casa de Cloe, de que há contendas entre vós (I Co 1.11), e passa lamentar a situação moral deles quando diz: […] Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais. Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem? ( I Co 3.3). Geralmente, se ouve que há entre vós imoralidade tal, como nem mesmo entre os gentios, isto é, haver quem se atreva a possuir a mulher de sue próprio pai. E, contudo, andais vós ensoberbecidos e não chegaste a lamentar, para que fosse tirado do vosso meio quem tamanho ultraje praticou? (I Co 5.1-2). Esta era a triste, deplorável e lastimável situação em que se encontrava a Igreja em Corinto. E logo naqueles dias, Paulo recebeu uma carta vinda de Corinto, enviada por um grupo de senhoras casadas que pretendiam trocar de maridos por outros homens. Conforme se verifica nas respostas “dele” para “elas” no capitulo sete da primeira carta aos coríntios. Talvez elas ainda quisessem seguir o exemplo de Afrodite, “deusa da imoralidade”.
Foi este clima de tamanha decadência espiritual e moral, levado pela sexualidade exposta em meio à família cristã que abateu bastante o apóstolo Paulo, como ele mesmo comenta: Pois em muita tribulação, e angústia de coração vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que vos entristecêsseis, mas para que conhecêsseis o amor que abundantemente vos tenho (II Co 2.4). Ele faz outra declaração do seu zelo e empenho pelo o trabalho de Deus, e a forma leviana como eles o machucaram. […]. Tribulações “por fora e por dentro”, por causo do seu compromisso com a pureza moral e doutrinária da igreja (II Co 7.5). Paulo declara qual era a verdadeira doutrina cristã: Quanto ao que me escrevestes, é bom que o homem não toque em mulher; mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido. O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao sue marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher. Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causo da incontinência (ICo 7.1-5).
Depois da leitura destes textos sagrados podemos notar piamente que um dos melhores relacionamentos na vida do ser humano acontece quando um homem e uma mulher se unem através do casamento. A sexualidade humana é um presente de Deus, quando praticado ou usado dentro dos padrões criados e pré-estabelecido em conformidade com a Palavra de Deus.
A sexualidade dentro da perspectiva divina, não apenas torna-se possível os casais gerarem filhos, como também é o único meio de concretização da união mais íntima e estável entre um homem e uma mulher. Contrariando este princípio pode gerar na vida do casal um dos maiores problemas. Isto pode ocorrer quando uma pessoa comete uma aberração e passa abusar de sua sexualidade e extrapolar os limites bíblicos, gerando obscenos pecados e ferindo a moral e a ética cristã.
Deus sempre proibiu sexo fora do casamento. O que caracteriza a sexualidade fora do plano de Deus? É quando alguém resolve “abusar da sua sexualidade”, ou seja, “o abuso sexual”. É quando alguém usa a prática sexual extravagantemente. Por exemplo: Prática fora do casamento quer gerando ou não filhos, isto é imoral aos olhos de Deus. Visto que tal prática sexual usada entre muitos contraria completamente o plano de Deus.
Primeiro motivo: Ele sempre ordenou obediência às leis dos homens estabelecida no lugar ou País, que o indivíduo mora (Esdras 6.10, Romanos 13.1, I Tm 2.2), no Brasil, gerar filho fora do casamento é infringir as leis, levado pelo o desconforto que causa e impacta a “criança” quando passa saber que é filho (a) de mãe solteira. E pecado porque contrária às doutrinas bíblicas.
Segundo motivo: Os filhos ficam prejudicados, visto que filhos de pais solteiros não têm o privilégio de contar com o apoio do pai e mãe juntos para cuidar deles. Geralmente, filhos assim são negligenciados e nem recebem o carinho merecido dos seus genitores.
Terceiro motivo: O aumento do aborto, o que contraria diretamente ao 6º mandamento da lei de Deus: “Não Matarás” (Êx 20.13). Muitas mulheres solteiras optam por interromper a gravidez, ao invés de darem à luz um filho que venha crescer fora do convívio do casal. Por não ser uma atitude correta, o aborto freqüentemente gera terríveis sentimentos de culpas e um intenso conflito espiritual e a pesado sofrimento emocional e moral, além de uma grande revoltas dos familiares.
Quarto motivo: A proliferação de doenças veneras. Pessoas que mantêm relações sexuais com parceiros eventuais, fortuitos, correm o risco de contrair doença como sífilis, hepatite tipo B e AIDS. Essas enfermidades, se não tratadas corretamente, pode também prejudicar o feto, causando-lhe distúrbios físicos e mentais. Enqunato, a sexualidade dentro dos padrões bíblicos, evita todos estes desgastes e por fim, uma vida eterna em paz com o Criador.
Quinto motivo: As cicatrizes emocionais. Por não fazer parte do plano de Deus a prática do sexo realizado fora de um relacionamento de amor duradouro que é o casamento. Quando não há um compromisso verdadeiro entre o homem e a mulher, as consequências normalmente são o sentimento de rejeição, abuso e de degradação. O sentimento de culpa leva a pessoa a se autocondenar e a sofrer angústias. Porque Deus estabeleceu o ato conjugal para procriação. Visto que o relacionamento sexual é uma parte normal e honrosa do casamento. O autor aos Hebreus diz: “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará”.
Etendemos que sexo só é imoral, para o imoral. Pois, Deus estabeleceu a sexualidade humana bem antes da queda no Éden. Isto é importante quanto à noção de que é pecado. Lamento! Que hoje está tão impregnado na humanidade.
Sexto motivo: Deus estabeleceu o ato conjugal para complementação afetiva. Na maioria das espécies, o ato sexual só ocorre durante o período reprodutivo da fêmea. Todavia, a espécie humana é capaz de ter desejo sexual mesmo quando a mulher não esteja em período fértil. Contudo isto está dentro da mais completa normalidade para o tal.
A unidade do casal. Entre suas várias funções, a vida sexual no casamento promove a unidade do casal. Isso envolve o prazer que o homem e a mulher experimentam ao comunicar sexualmente o seu amor um ao outro. Deus concedeu aos cônjuges o direito de desfrutarem desse prazer regulamente. Jesus se referiu à unidade da família em Mateus 19.4-6. Posteriormente, o apóstolo Paulo, citou essas mesmas palavras para ilustrar a união espiritual entre Cristo e a Sua Igreja (Ef 5.31-32).
O adultério é o relacionamento sexual de uma pessoa casada com alguém que não seja sue cônjuge. É também chamado de relações extraconjugais. É uma afronta ao 7º Mandamento da Lei de Deus (Êx 20.14). A Bíblia repete e enfatiza este “MADAMENTO”, por várias vezes como sinal de advertência! Este erro além de ser pecado brutal é considerado traiçoeiro e altamente violento por infringir o pudor. Assim como o homossexualismo. Pela a palavra de Deus, entendemos que o homossexualismo não faz parte dos princípios para uma vida sexual saudável de um homem ou de uma mulher. A Bíblia nos alerta ao fato de tal ato ser pecado, contra o próprio corpo (Rm 1.26-27), por ser um ato abominável diante de Deus, por ir de encontro à natureza estabelecida por Ele.(I Co 6.9-10), por ser descabível e contra a própria ética e a moral.
Conclusão: O cristão fiel a Deus não pode levar uma vida de fornicação ou qualquer outro tipo de envolvimento sexual fora de tempo. Sabemos que o envolvimento entre pessoas que não são casadas é chamado de sexos pré-conjugal. A pessoa solteira deve viver consagrada a Deus. Saber esperar o tempo certo (I Co 7.2,8-9). São este os motivos que Deus proíbe o sexo fora do casamento. Deus deseja que todos os seus filhos procurem viver uma vida super controlada dos apetites da carne, controlando a sua sexualidade dentro do plano de Deus. ATENÇÃO! JESUS ESTÁ VOLTANDO! AMÉM.
Pr. Pedro Aldi Damasceno
Presidente da CEADEMA